Você
sabia?
A
previdência foi criada na França em 1673 a princípio para membros da Marinha
Real, dois séculos depois para funcionários públicos. No Brasil surgiu em 1888
para setores importantes do império: correios, imprensa, estrada de ferro,
marinha, alfândega e casa da moeda.
Foi em 1923 que seu deu o ponto de partida para a Previdência Social
como conhecemos hoje e foi o deputado Eloy Chaves que articulou e criou a base
desse sistema, surgindo a CAP - Caixa de Aposentadoria e Pensão.
Em resumo o governo era o responsável pela criação das caixas e
pela sua legislação e seu funcionamento. Mas a gestão dos fundos era da
iniciativa privada.
Em 1934 o benefício foi estendido aos portuários, telégrafos, servidores
públicos e mineradores.
Vejamos como a
previdência atravessou aos anos até chegar aos dias atuais.
Durante a Era Vargas foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que passou a cuidar da previdência, aboliram o sistema CAPS e no lugar veio o IAPS - Instituto de Aposentadorias e Pensões, centralizando sua atuação no governo federal que possuía um controle nas relações de trabalho, mas a administração continuava na mão e representantes dos empregados.
A constituição de 1934 apresentou mudanças na arrecadação implantando o custeio tríplice, onde a contribuição para os
fundos de pensão era dividida entre empregador, empregado e União. Ainda em 34
a previdência mudou o conceito de assistência e passou a ser conhecida como
Seguro Social.
Em 1960, foi criada a Lei Orgânica da previdência Social (LOPS) seu objetivo era uniformizar os direitos criados no sistema IAP. A lei também possuía os benefícios auxílio-natalidade, funeral e reclusão.
Em
1963, houve a inclusão do trabalhador rural com a criação do FUNRURAL.
Em
1966, houve a criação do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e do
INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, hoje conhecido como INSS a
ideia foi unificar a administração da providência no Brasil.
Em 1967,
foi garantido os direitos trabalhistas e de seguridade social, salário mínimo,
salário família, proibição de diferenciação de salários por conta de sexo, cor
e estado civil, jornada do trabalho de 8 horas e férias remuneradas.
Em 1988,
houve diversas ações na Saúde, Assistência e Previdência Social (Seguridade
Social) como é até hoje, ou seja, a arrecadação é feita entre empregadores e
empregados, mas é o estado que organiza e distribui os recursos de acordo com a
legislação.
Em 1991, no governo Collor os
benefícios passaram a ter em conta a correção monetária, já que o Brasil
via sua economia sofrer com as altas taxas de inflação.
Em 1988, no governo de Fernando Henrique houveram
as mudanças no tempo de serviço do trabalhador e o de contribuição para o INSS
que seria de 30 anos para mulheres e 35 para homens. Foi implantado o fator
previdenciário, cálculo para definir o valor do benefício a ser recebido após a
aposentadoria.
No governo Lula as mudanças foram para os servidores
públicos, em 2003 criou-se o teto para servidores federais, se institui a
cobrança da contribuição para pensionistas e inativos, alterando o valor do benefício.
Em 2015, Dilma Rousseff buscou alterar a idade de
acesso à aposentadoria integral, criou-se a regra dos pontos, ou seja, a
somatória de contribuição mais a idade do empregado, que seria de 85 para
mulheres e 95 para homens.
No governo Temer, apesar de pouco tempo, foi
considerado a mudança mais radical a ser aprovada e agora em 2019 o novo
presidente Jair Bolsonaro tornou prioridade levar a frente esta reforma, que
como sabemos possui muito pontos a serem discutidos, mas este assunto é para
uma próxima postagem.
Informações link: https://www.politize.com.br
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