QUEM SOMOS - CRISTINA TAVARES, JENNIFER AMANDA, TATIANY VICTORIA, TATY STEFANI E BEATRIZ IANY

sábado, 30 de novembro de 2019

GESTÃO DE PROCESSOS

Nesta postagem irei somente acrescentar alguns assuntos mais detalhados, que considero importante sobre a gestão de processos dentro de uma empresa e os benefícios que podem trazer.

Qual a importância da gestão de processos?

Permite conhecer melhor seu negócio

Através da arquitetura de processos, que é baseada na cadeia de valor, podemos ter uma visão sistêmica da organização, entender seus macroprocessos e, a partir disso, integrar todos os processos da empresa. A cadeia de valor,  permite obter, em um diagrama simples, o panorama de todas as atividades que a organização precisa realizar para cumprir sua missão.

Ajuda a ter processos claros e bem definidos

Os processos ponta a ponta ajudam a identificar melhor o fluxo de atividades porque adotam uma visão alto nível do trabalho. Isso evita o risco de um detalhamento excessivo na hora de estabelecer os limites do processo. Com esse diagrama é possível obter um panorama daquilo que precisa ser feito para agregar valor aos seus clientes

Possibilita a mensuração de resultados

A lógica do processo ponta a ponta é bem clara: vai desde o gatilho inicial (entrada) até a geração de valor ao negócio, passando pelos diversos departamentos necessários. Ou seja, a gestão de processos se baseia em resultados. Isso facilita a mensuração através de indicadores-chave de performance (KPIs), que passam a trazer números mais assertivos. Além disso, o fato de o processo estar orientado a resultados auxilia no momento de interpretar o que o indicador está mostrando.

Cria sinergia entre as pessoas e as áreas

Entender o processo de negócio como um todo possibilita que as pessoas compreendam como o seu trabalho afeta no trabalho das outras pessoas, criando um senso de responsabilidade e melhorando o engajamento. Elas passam a entender o sentido por trás das tarefas que realizam e a conectá-las a pedaços do processo, anteriormente funcional, atribuindo-lhes um significado.

Benefícios da gestão de processos

1. Rapidez na tomada de decisão

Ao ter controle da performance do processo, é possível tomar decisões mais acertadas, pautadas em informações confiáveis. Assim, a organização conquistará agilidade para se adaptar rapidamente a mudanças no mercado ou a quedas de performance. Sem uma gestão de processos, isso dificilmente seria possível.

2. Redução de custos

Ao analisar a performance de um processo e seu fluxo é possível identificar desperdícios nos processos. Isso possibilita agir na causa raiz dos problemas, reduzindo os custos ocasionados por estes desperdícios.
Altos custos em processos estão normalmente associados a atividades mal organizadas e até à falta de visibilidade do processo. A gestão de processos traz mais clareza para o trabalho e busca formas de tornar a sua execução a melhor possível.

3. Otimização do tempo

Entender o fluxo do processo e sua performance permite analisar e reconhecer as etapas do processo que não estão fluindo como o desejado. Assim, é possível realizar ações para otimizar as atividades, eliminando pontos de bloqueio do processo (gargalos) e otimizando o tempo dos processos.

4. Aumento da satisfação dos clientes

A gestão de processos visa equilibrar os desejos dos clientes com os objetivos da organização, tendo como foco os resultados. Por isso, todo o trabalho realizado precisa colaborar diretamente com a entrega de valor ao cliente. Processos mais fluídos impactam positivamente na experiência do consumidor, contribuindo para que suas interações sejam as melhores possíveis com a organização.

5. Transparência nos processos

Outro benefício da gestão de processos é tornar os processos mais compreensíveis para todos, melhorando a comunicação entre os stakeholders. Dessa forma, tanto os gerentes como os executores do processo estarão alinhados com os resultados que o processo traz e o que deve ser feito para atingi-los.

6. Padronização dos processos

Quando as organizações contratam novos colaboradores alguém precisa ensinar o trabalho para os novatos, não é mesmo? A gestão de processos facilita essa transferência de conhecimento dando suporte através de uma documentação coesa e organizada do processo. Mesmo para colaboradores já experientes, a documentação padronizada dos processos serve como apoio para realizar suas atividades. Sempre que algo fugir da memória, ele poderá consultar a documentação feita. Assim, a empresa reduzirá os custos destinados para capacitação, facilitando a entrada de novos colaboradores.

7. Fortalecimento de papéis

A gestão de processos contribui para a consolidação de papéis dentro do processo. Isso significa que cada participante do processo terá mais consciência do impacto do seu trabalho no resultado final, influenciando positivamente na motivação dos colaboradores. Uma vez que os papéis estejam bem definidos, você verá que o fluxo do processo será mais assertivo.

8. Melhor distribuição de recursos

Processos bem estruturados facilitam a distribuição de recursos, pois dão visibilidade ao que realmente precisa ser feito. Lembra das práticas de gestão de processos citadas anteriormente? Através delas é possível perceber a melhor forma de um processo ser executado e garantir a repetibilidade do conjunto lógico de atividades.

9. Automação de processos

A tecnologia e a gestão de processos estão intimamente conectadas, mas não adianta nada simplesmente automatizar o caos! Antes de levantar algum projeto de automação, é preciso conferir se o processo está operando na sua melhor performance e executar ações de transformação, caso seja necessário. Nesse sentido, a gestão de processos contribui para “arrumar a casa”, garantindo melhor desempenho dos processos após a automação.

BIBLIOGRAFIA:

EUAX.COM.BR/2019

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

CONTABILIDADE COMERCIAL

Contabilidade Comercial:

     É o ramo da Contabilidade que mede o patrimônio comercial, ou seja, o conjunto dos bens, direitos e obrigações do comerciante, Os fenícios, foram o povo que mais se destacaram na atividade comercial na antiguidade, e foram varias as causas e fatores que contribuiriam para isso, a Fenícia tinha pouca terra para seu excelente plantio, então começou as suas atividades comerciais com o Ocidente. Além dos Fenícios os gregos e também os romanos exerceram a atividade comercial na antiguidade. O Brasil teve amplo desenvolvimento de suas atividades comerciais com a abertura dos portos no inicio do século XIX, favorecido pelo grande numero de variedade de produtos primários e secundários.
     O comerciante é toda pessoa física ou jurídica que aproxima vendedores e consumidores,levando-os a completar uma operação comercial,que seria a troca de mercadorias por dinheiro ou mesmo por outra mercadoria. Hoje quase não se utiliza mais a palavra comerciante e sim Empresário.
Normalmente as entidades comerciais são separadas em Atacadistas e Varejistas. Atacadistas: destinados a venderem grande quantidade de bens de consumo indiretos a preço menor, geralmente os atacadistas vendem seus produtos para empresas indústriais, agrícolas, que utiliza os produtos do atacado como matéria prima ou suprimentos, as mercadorias vendidas pelo atacadistas nunca vão diretamente para o consumidor final. Varejista: destinados a venda direta para os consumidores finais, é o ramo da Contabilidade aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio das empresas comerciais, com fim de oferecer informa.
     Dentro do aspecto específico da apuração de um resultado, não apenas correto em seus valores globais, para tal tipo de entidade, mas também analiticamente desdobrado em seus elementos mais importantes, na dicotomia entre elementos positivos e negativos do Resultado, é extremamente importante diferenciar as despesas que devem ser atribuídas a determinado período dos gastos e custos que se incorporam ao Ativo.
     A apuração do Resultado com mercadorias, parâmetro básico de muitas empresas comerciais, é muito mais do que uma simples diferença entre valores de vendas e de custo das vendas. No delineamento das vendas líquidas e no tracejamento do custo das vendas, muitos detalhes devem ser considerados. O próprio custo da mercadoria envolve muito mais fatores do que apenas o valor de compra.ções sobre sua composição e suas variações.

Horizontes da especialização de contador de entidades comerciais:
 
     Até algum tempo atrás, era bastante modesta a perspectiva profissional do Contador ou Gerente de Contabilidade de empresas comerciais, usualmente pela pequena dimensão das entidades. Com o desenvolvimento dos conglomerados em que a atividade de distribuição é um dos pontos básicos e mesmo com a ampliação e modernização das empresas mercantis, que atuam em grandes mercados, às vezes ultrapassando até as fronteiras geográficas de um país, multiplicam-se as oportunidades para tais profissionais, evidentemente, grande parte de tais entidades continuará de porte médio; para estas a formação de seu contador deve ser bastante ampla e flexível, pois, ao lado da tarefa contábil, terá a fiscal, a gerencial e outras.
     Oportunidades novas surgirão para os dotados de sólidas noções de custo mercantil. O comércio e as entidades que nele atuam representam importante parcela da atividade econômica do País. É natural que os contadores que nelas atuam se enquadrem nessa tendência de relativa importância e de possibilidade de realização profissional.
Entretanto, hoje há a necessidade de os profissionais estarem se atualizando através de novos métodos introduzidos no mundo moderno, tais como: informática, Internet, legislação tributária, gerência de contabilidade, contabilidade informatizada por centro de custo etc.


https://gennegociosegestao.com.br/o-que-e-contabilidade-comercial/

terça-feira, 26 de novembro de 2019

PROGRAMA GERAÇÃO DE EMPREGOS

             

                  Desoneração concedida às empresas será bancada por quem recebe seguro-desemprego


               Com o objetivo de estimular a contratação de jovens que nunca tiveram trabalho formal, o governo lançou o programa de geração de empregos denominado “Verde e Amarelo”. Os critérios para admissão dos novos trabalhadores constam da Medida Provisória (MP) nº 905/19, publicada dia 12.
              O programa será válido para a contratação de empregados com idade entre 18 e 29 anos, que receberão, no máximo, 1,5 salário mínimo por mês. O contrato terá prazo determinado de até dois anos e as empresas não podem ter mais de 20% de trabalhadores admitidos nessa modalidade. Em contrapartida, o empregador não precisará pagar a contribuição previdenciária patronal de 20%, nem a contribuição ao Sistema S, nem o salário-educação. Os benefícios também se estendem ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que terá a alíquota da contribuição mensal reduzida de 8% para 2% e a multa rescisória diminuída para 20%. A norma ainda permite que o empregador antecipe, no pagamento do salário, os valores proporcionais referentes ao 13º salário, às férias e terço constitucional e à multa do FGTS. A antecipação depende de acordo firmado com o empregado.
              De acordo com o texto original, a participação no programa implica ampliação do quadro de funcionários e não contempla os tipos de vínculo avulso, intermitente, menor aprendiz e contrato de experiência. Os contratos poderão firmados de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022.
Para não perder arrecadação com a desoneração concedida às empresas, o governo instituiu, pela MP, a incidência de contribuição previdenciária sobre o valor do seguro-desemprego, com o tempo de concessão do benefício computado para fins de aposentadoria.
               A MP ainda trata de diversos outros pontos, como um programa para reinserção de acidentados no trabalho, microcrédito, treinamento de funcionários de micro e pequenas empresas e índice de reajuste de débitos trabalhistas.
              Embora a nova forma de contratação possa ser feita a partir de janeiro, é importante lembrar que medidas provisórias produzem efeitos imediatos, mas dependem de aprovação pelo Poder Legislativo, que pode alterá-las ou, mesmo, rejeitá-las. O Congresso tem até 120 dias, que não incluem os períodos de recesso parlamentar, para apreciar uma MP. Se o prazo não for observado, ela perde a validade.

Informações: ATAC CONTABILIDADE E AUDITORIA - Santos. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

CONTRATO DE TRABALHO VERDE E AMARELO


A Medida Provisória N° 905 prevê a contratação do primeiro emprego para as pessoas de 18 a 29 anos de idade, não podendo ser considerado os vínculos laborais como: menor aprendiz; contrato de experiência; trabalho intermitente; e trabalho avulso.
A empresa pode contratar nesta modalidade apenas 20% do total de funcionários de sua folha de pagamento do mês corrente de apuração.
O Contrato de Trabalho Verde e Amarelo será por prazo determinado de até 24 meses e poderá ser utilizado para qualquer tipo de atividade. Passando o prazo poderá ser convertido automaticamente em contrato por prazo indeterminado, não sendo mais consideradas as disposições previstas nesta Medida Provisória.
O empregado terá direto ao final de cada período de trabalho a: remuneração; 13° salário proporcional; e férias proporcionais com acréscimo de um terço. A contribuição para o FGTS será de 2%, independentemente do valor da remuneração.
Aos empregadores, os benefícios econômicos para essa modalidade do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo são as isenções das seguintes parcelas sobre a folha de pagamento: contribuição previdenciária; salário-educação; e contribuição social destinada ao: Sesi; Sesc; Sest; Senai; Senac; Senat; Sebrae; Incra; Senar; e Sescoop.



MEDIDA PROVISÓRIA Nº 905, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019.

domingo, 24 de novembro de 2019

ENDOMARKETING



O Marketing surgiu por volta da década de 1940 com o intuito de satisfazer os clientes através da oferta de produtos e serviços, estabelecendo uma relação de troca entre empresa e consumidor. O tema Endomarketing surgiu a partir do tema Marketing, porém, este novo conceito é aplicado no interior das organizações para seus colaboradores.

Endomarketing é uma estratégia de marketing institucional voltada para ações internas na empresa. É também chamado de Marketing Interno e visa melhorar imagem da empresa entre os seus colaboradores, criando em uma equipe motivada e reduzindo o índice de rotatividade dos funcionários, atraindo e mantendo profissionais altamente qualificados para a empresa.

A opinião e a visão do público interno de uma empresa podem influenciar na visão dos clientes externos, acarretando prejuízos que poderão afetar o negócio. Um funcionário vende bem o produto quando conhece e acredita no que está vendendo. Uma empresa pode ser considerada uma das melhores no mercado e ter uma marca bem conceituada, porém um funcionário desmotivado pode por tudo isso a perder. Segundo Walt Disney (apud Endomarketing, 2010, p.29) “você pode criar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas você ainda precisara de pessoas para transformar esse sonho em realidade”.

O endomarketing deixa os trabalhadores mais motivados, pois eles sentem a preocupação e interesse da empresa em melhorar o ambiente, e com funcionários motivados a empresa passa a ter uma produtividade melhor, pois todos ficam mais satisfeitos com o seu trabalho, a rotatividade diminui e cria uma quadro de funcionários mais preparado e experiente, a mão de obra é mais qualificada, leal e compromissada com a empresa, o clima organizacional é mais saudável, diminuído o estresse, esses são alguns do benefícios, mas trabalhar o marketing interno causa uma serie de mudanças na empresa, pois o ambiente informal (boca a boca) acaba influenciando muito a empresa, o que os funcionários dizem sobre a empresa para as pessoas de fora acaba tendo um grande peso.


FILHO; Edson Pinto Ferreira. PEREIRA; Fernanda Abrantes. PASSOS; Graciela dos Santos. A influência do endomarketing e da comunicação interna na cultura organizacional 2013. Disponível em . Acesso em 20 de novembro 2019.

MEU SUCESSO.COM. Qual a importância do Endomarketing para o meu negócio? 2016 Disponível em . Acesso em 20 de novembro de 2019.

Métodos Quantitativos


Métodos Quantitativos

Analisando que o em suas tomadas de decisões em sua maioria tende-se projetada ao futuro com isso obtemos um fator de incerteza no meio do percurso, nesse momento que a contabilidade aplica as técnicas e instrumentos para gerar informações qualitativas para que o gestor responsável consiga realizar planos estratégicos em sua organização.
Dessa forma, os contadores têm se envolvido cada vez mais com o uso das ferramentas quantitativas, adquirindo condições, consequentemente, de prestar um serviço de melhor qualidade aos seus clientes.
No final da década de 1960, principalmente nos Estados Unidos, algumas pesquisas na área contábil foram desenvolvidas com o intuito de compreender empiricamente, por intermédio do ferramental matemático e estatístico, os efeitos das informações contábeis atuando em algumas questões relativas à realidade organizacional. Adicionalmente, tais autores afirmam que esse incremento de estudos com abordagem positiva favoreceu a utilização de métodos quantitativos na contabilidade, visto que “[...] a Pesquisa Quantitativa caracteriza-se pelo emprego de instrumentos estatísticos, tanto na coleta como no tratamento dos dados” (DUARTE et al., 2008).
De acordo com Teixeira e Pacheco (2005), a área de métodos quantitativos “caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento dessas por meio de técnicas estatísticas”.
Os conteúdos de conhecimentos em métodos quantitativos relevantes ao profissional de contabilidade são (CARDOSO et al., 2006):
- Operações aritméticas básicas que se utilizam na contabilidade: procedimentos aritméticos, potências e raízes, logaritmos, porcentagem e razões, os conceitos de juros simples e compostos e os tipos de taxas de juros nominais e efetivos, fluxos de caixa, valor presente líquido, taxa interna de retorno e utilização de computadores para as operações aritméticas;
- Conceitos básicos de estatística: conceitos de probabilidade, as leis da adição e multiplicação e os diagramas de árvore, distribuição normal, variância, conceitos de previsão e suas aplicações aos problemas de decisão, população e amostra, distribuição de frequências, medidas de tendência central, medidas de dispersão.
Para tomada de decisão os métodos quantitativos são ferramentas importantes, pois nela pode ser utilizadas técnicas para uma tomada de decisão mais assertiva com base em relatório, históricos, provisões entre outros dados, fazendo que isso diminua o erro e o sucesso de um possível inicio de projeto ou análise de um projeto em andamento.
Ludícibus (1998) enfatiza a importância dos métodos quantitativos na administração, especificamente na contabilidade e finanças, e relaciona alguns problemas em que eles podem ser utilizados com sucesso:
  • Rateio de custos fixos;
  • Distribuição de custos de centros comuns para principais;
  • Análise de relações custo / volume / lucro;
  • Análise de variações entre orçado e real;
  • Orçamentos probabilísticos;
  • Otimização de utilização de capacidade limitada entre vários produtos.


Para obter mais conhecimentos sobre métodos quantitativos está disponível um artigo dos pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá Brasil no ano de 2015.









Referência Bibliográfica

TEIXEIRA, Rubens de França; PACHECO, Maria Eliza Corrêa. Pesquisa social e a valorização da abordagem qualitativa no curso de Administração: a quebra de paradigmas científicos. Cadernos de Pesquisa em Administração
CARDOSO, Wagner; BATISTA, G. D; DEMUNER, J, A; NOSSA, V. O Ensino de Métodos quantitativos nos cursos de Ciências Contábeis. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 6, 2006, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: USP, 2006
DUARTE, P.C.; LAMOUNIER, W.M.; COLAUTO, R.D. Modelos Econométricos para Dados em Painel: Aspectos Teóricos e Exemplos de Aplicação à Pesquisa em Contabilidade e Finanças. In: LOPES, J.; RIBEIRO FILHO, J. F,; PEDERNEIRAS, M. (eds.), Educação Contábil: Tópicos de Ensino e Pesquisa. São Paulo, Atlas
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

sábado, 16 de novembro de 2019

BUROCRACIA NAS EMPRESAS, SERÁ?

Portal do Contador:

Para descontrair: Charges sobre Burocracia nas empresas.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIARIA

A partir de 1º de fevereiro de 2020, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada com salários mais altos pagarão mais à Previdência Social. Já quem ganha até R$ 2,5 mil mensais terá um alívio em seus salários, já que a alíquota de contribuição ficará menor para essas faixas de renda com a aprovação da reforma da Previdência.
O governo conseguiu aprovar novas alíquotas progressivas para a Previdência, que vão de 7,5% a 14%. Em casos especiais, de servidores que ingressaram na carreira até 2013 e têm direito à aposentadoria com valor maior que o teto do INSS, elas continuam avançando até chegar a 22%. A cobrança será feita por faixa de renda, como já acontece no Imposto de Renda.
Por trás da mudança, está o objetivo do governo federal de fazer com que "quem ganhe mais pague mais". Quem ganha apenas um salário mínimo (R$ 998), por exemplo, passará a pagar uma alíquota de 7,5%, em vez da atual de 8%. O governo estima que cerca de 20 milhões de trabalhadores serão beneficiados com essa medida.
Vejam as novas alíquotas para cada faixa.
A nova tabela só passa há valer quatro meses depois de a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) entrar em vigor.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Contabilidade Geral

Nesta postagem iremos falar sobre o seguinte tema: Contabilidade Geral.


Decidi fazer uma postagem um pouco diferenciado dos artigos a qual estamos acostumadas a ler, sobre o tema supracitado. Há diversos pontos de vistas que o homem traz a respeito desta matéria e todos devem ser bem vindos, pois, contribui para o nosso crescimento e conhecimento no assunto.
Como o tema trata-se sobre a Contabilidade em geral, iremos começar pelo principio de tudo que é:
  • Como surgiu a contabilidade?
A contabilidade surgiu de uma necessidade; do homem passar a ter controle e registro do seu patrimônio.
A arqueologia nos mostra que o homem viu a necessidade de registra e organizar tudo o que produzia, isso podemos comprovar através dos registros em paredes de cavernas, plaquetas de barros, pele de animais . Os registros bíblicos, por exemplo, já se fazia menção disto havia homens com grandes posses de bens que utilizava de meios para organizar a registrar tudo.
Naquele período era muito comum a atividade de agricultura e de pastoreio, posso citar um exemplo aqui como o nosso patriarca Abraão, homem muito rico, assim como esta descrito na Bíblia no livro de Gênesis capitulo 13 versículo 2:


“ E era Abraão muito rico em gado, prata e ouro”


E no mesmo livro em seu capítulo 24 versículo 2, a Bíblia descreve que ele fazia uso de meios contábeis para administrar tudo:

“ E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo (administração) sobre tudo o que possuía”

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

Com o passar do tempo o ser humano foi se desenvolvendo e aprimorando seus conhecimentos, e a medida em que ele passava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-se em saber quanto iria lhe render e qual seria a forma mais simples de aumentar suas posses que pudesse lhe trazer as informações seguras e precisas de todo o seu patrimônio.
Conforme iria aumentando o volume de suas vendas os dificultava em sua memorização, requerendo de si registros que pudessem os auxiliar em suas contagens e ampliar a sua visão.
Como não se havia todos esses recursos a qual nos temos hoje, eles faziam seus registros em tabuleto de argila com um auxilio de um estilete em formato de cunha.

E é exatamente para isso que a contabilidade hoje existe, para que a entidade possa se organizar melhor, para que possa obter informações solidas a respeito de seu patrimônio e a sua situação financeira, para a entidade possa tomar as decisões cabíveis, para que sua empresa venha sempre estar se aprimorando, se adequando a realidade do mercado, a necessidade dele.


  • O que é a Contabilidade ?
Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.
A Contabilidade tem a finalidade de prestar informações resultantes de seus registros por meio de seus relatórios contábeis, sendo disponibilizado ao usuário da informações contábeis, ou seja, os:
  • Investidores
  • Empregados
  • Credores por empréstimos
  • Fornecedores e outros credores comerciais
  • Clientes
  • Governo e suas agências
O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. Por patrimônio, entenda o conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade. E isso demonstra-se através do Balanço Patrimonial, que é uma ferramenta contábil que auxilia os gestores nas tomadas de decisões. É com base nessas informações que consegue-se visualizar a real situação da empresa em um determinado período.


Ele é estruturado da seguinte forma:
  • Ativo, composto por: Bens e direitos;
Os direitos ou direitos a receber, é o que a empresa por seu direito tem de receber de terceiros, e denomina-se como Ativo Circulante constitui-se no grupo de contas contábil que registra as disponibilidades:
  • Caixa
  • Bancos conta movimento
  • Aplicações Financeiras
  • Duplicatas a Receber
  • Estoques
  • Adiantamentos de fornecedores e empregados
Por realização a curto prazo, entende-se aquela que ocorrerá no exercício seguinte (prazo de 12 meses seguintes ao do balanço).
Entretanto, na companhia em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Os bens de uma entidade estarão no grupo de contas contábeis dentro do grupo de Ativo não circulante, que estão os registro de todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da entidade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

O Ativo não Circulante é composto pelos seguintes subgrupos:
  • Ativo Realizável a Longo Prazo
  • Investimentos
  • Imobilizado
  • Intangível
  • Passivo, é composto pelas: Obrigações;
No grupo denominado Passivo Circulante são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício seguinte (prazo de 12 meses seguintes ao do balanço).
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
Como exemplos de subcontas que deverão ser incluídas no Passivo Circulante:

- Obrigações com funcionários, 
relativas a salários, participações nos resultados, férias a pagar, abonos pecuniários e outras verbas de natureza trabalhista.
- Provisões de férias e 13º salario , 
incluindo os respectivos encargos sociais e adicional de 1/3 de férias.
- Obrigações Tributárias, 
inclusive parcelas a vencerem a curto prazo relativas a programas de refinanciamento de dívidas fiscais e previdenciárias (como o REFIS), FGTS e outros encargos de natureza tributária, incluindo multa e juros.
- Fornecedores (incluindo juros, multas e outras obrigações contratuais, pelo regime de competência).
- Instituições Financeiras: empréstimos, financiamentos e saldos devedores bancários, incluindo cheques pré-datados e valores dos limites de crédito de contas correntes utilizadas.
- Créditos de sócios, acionistas, diretores e empresas coligadas e controladas, quando sua liquidação estiver estipulada para o exercício seguinte.

No grupo denominado Passivo Não Circulante são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. Normalmente tais obrigações correspondem a valores exigíveis a partir do 13º mês seguinte ao do exercício social.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
Como exemplos de subcontas que deverão ser incluídas no Passivo Não Circulante:

- Instituições Financeiras: parcelas de empréstimos e financiamentos, incluindo os respectivos juros e encargos contratuais decorridos, vencíveis após o exercício seguinte ao do fechamento de balanço (ou seja, a partir do 13º mês do encerramento do exercício).
- Créditos de sócios, acionistas, diretores e empresas coligadas e controladas, quando sua liquidação estiver estipulada após o exercício seguinte.
- Obrigações Tributárias de longo prazo, incluindo parcelas relativas a programas de refinanciamento de dívidas fiscais e previdenciárias (como o REFIS), acrescidos dos encargos legais previstos pelo regime de competência.
- Debêntures e outras obrigações contratuais exigíveis após o exercício seguinte;
- Receitas Diferidas, menos os custo e despesas relativas às respectivas receitas (antigo agrupamento de Resultados de Exercícios Futuros), incluindo as receitas à prazo ou em prestações de unidades imobiliárias em construção.

O Patrimônio Liquido também faz parte da composição do balanço, ele é a diferença entre o ativo e passivo da entidade, ou seja, entre os bens e direitos que ela possui e suas obrigações.

As contas do patrimônio líquido são determinadas pela lei nº 11.638/2007. Segundo essa lei, no balanço patrimonial, elas devem ser divididas da seguinte forma:

- Capital social
- Reservas de capital
- Ajustes de avaliação patrimonial
- Reservas de lucros
- Ações em tesouraria
- Prejuízos acumulados

Aqui falamos um pouco sobre a contabilidade geral e sobre uma das principais demonstrações financeiras existente, que é o Balanço Patrimonial também é considerado  o relatório mais comum entre as empresas que é exigido por lei.

Até a próxima postagem!



quinta-feira, 14 de novembro de 2019

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL


Tipos de comportamento organizacional.

Ética
Um conjunto de regras de conduta, de valores morais que toda empresa adota, diz respeito ao cumprimento de todas as atividades e tarefas de cada profissional, segundo os padrões determinados pela empresa em que ele está inserido. A ética profissional está diretamente ligada à honestidade, ao cumprimento das regras estabelecidas, ao respeito aos colegas de trabalho, clientes e superiores, a manter uma atitude de humildade para ouvir e aprender com os outros, a ser um profissional confiável.
Controle gerencial
Controle gerencial é o método utilizado pela administração de uma empresa, trata-se de um comportamento organizacional complexo no meio corporativo, uma vez que existem diferentes níveis de controle gerencial, cada qual com um impacto diferente nos colaboradores e, consequentemente, nas atitudes de cada um deles.
Controle familiar: é feito de maneira informal, são as relações e os comportamentos organizacionais baseados em laços de amizade, lealdade e confiança;
Controle burocrático: regulamentos rígidos, em que os colaboradores têm pouca autonomia, um sistema empresarial que não permite mudanças;
Controle por resultados: como o próprio nome diz, este tipo de controle é baseado em resultados. É aplicado em ambientes corporativos altamente hostis, em que os colaboradores são avaliados por seu desempenho e pelos resultados apresentados;
Responsabilidade
Considerado ideal para qualquer empresa ou organização, o mais importante é a responsabilidade em cumprir com as obrigações e demandas no prazo determinado, mas também à forma como o profissional se comporta, sua postura e suas atitudes dentro da empresa.

Perseguição

É um  comportamento negativo que pode estar presente em qualquer ambiente corporativo. A perseguição profissional pode causar queda de desempenho e produtividade, demissão e até problemas de saúde como estresse e depressão.
Ocorrendo um caso deve-se relatar o ocorrido aos superiores para que a situação seja resolvida e, nos casos mais extremos, procurar auxílio de um advogado e dos sindicatos responsáveis.

Dicas para estimular o desempenho dos colaboradores 

Capacitação e desenvolvimento
A empresa que se preocupa com a valorização de seus colaboradores investe na capacitação e no desenvolvimento, é através deste processo que é possível aprimorar ainda mais as competências, as habilidades e, consequentemente, a sua performance.
Reconhecer necessidades individuais
O comportamento organizacional é individual, que diz respeito ao perfil do colaborador, suas principais características e também à forma como este interage com o meio ao seu redor. Cada profissional é um indivíduo, que tem suas próprias necessidades, anseios, objetivos de vida e de carreira, que precisam ser respeitadas e atendidas, para que assim estes trabalhem com mais motivação e entreguem os resultados que se espera deles. 
Condições de trabalho adequadas
Outra forma de estimular na prática o bom desempenho por parte dos colaboradores é lhes oferecer condições de trabalho adequadas. Verificando-se a estrutura física, se os equipamentos, o maquinário e os softwares, por exemplo, estão em boa situação de uso, pois, dessa maneira, permite-se que os profissionais tenham a oportunidade de colocar o seu potencial pleno a cargo das necessidades da organização.

https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/quais-os-tipos-de-comportamento-organizacional/

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Teoria Geral da Administração

A teoria geral da administração trata de como os líderes se relacionam com seus colaboradores para que tenham motivação de trabalhar e atingir suas metas. Ela dá uma percepção de como administrar a empresa ou organização.
A ação administrativa assume feições diferentes dependendo das condições internas e externas da empresa, ou seja, ela nunca é igual em todas as empresas, pois varia de acordo com inúmeras variáveis. O administrador interpreta os planos organizacionais para as pessoas e proporciona a orientação necessária sobre como executa-los e garantir o alcance dos objetivos. O papel dele é promover a integração e articulação entre as variáveis organizacionais e as variáveis humanas, focalizando o ambiente e o cliente. De um lado as variáveis organizacionais como missão, objetivos, estrutura, tecnologia, tarefas, etc., e do outro as variáveis humanas, como habilidades, atitudes, competências, valores, necessidades individuais, etc., que devem ser devidamente planejadas e balanceadas.
Uma organização com foco conhece o que ela faz melhor. Foco é o estabelecimento do ponto de encontro dos esforços conjuntos e por meio da flexibilidade e da facilidade de sofrer adaptações e ajustamentos na medida do necessário estimula a organização. Em termos do administrador, o planejamento irá auxiliá-lo a alcançar o melhor desempenho porque o planejamento é orientado para resultados, para prioridades, para obter vantagens e para mudanças.
Até o início do século XX, a administração evoluiu a pequenos passos e de forma muito lenta. O surgimento e a consolidação da economia capitalista industrial ocorreu de forma bem gradual. Iniciou-se com o declínio das bases do sistema feudal, seguido do surgimento da produção de manufaturas e das corporações de ofício que gerou uma consequente emergência da burguesia mercantil como classe dominante e a consolidação do Estado Absolutista apoiado por ela. Percebendo que o poder real e absoluto dos monarcas emperrava seu crescimento, essa mesma burguesia passou a defender teorias do liberalismo econômico e até conseguir consolidar seu poder.
Progressivamente, as corporações de oficio passaram a ser substituídas pelo trabalho assalariado entre os séculos XVI e XVIII. Foi somente após uma maior modernização da sociedade através da Revolução Industrial que o pensamento administrativo teve início.
Foi nesse contexto entre os séculos XIX e XX que os Estados Unidos se tornaram a principal potência industrial do planeta. Simultaneamente, tornaram-se o berço para o surgimento uma das primeiras Teorias da Administração: a Administração Científica (Taylorismo).
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas tarefas, na estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que as teorias não são contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. Pode haver uma crítica aos conceitos defendidos por uma teoria anterior. No entanto, essa crítica vai gerar o desenvolvimento de proposições mais complexas, mas que ainda integram muito o defendido anteriormente, porém de forma mais aperfeiçoada.

Podemos citar como principais teorias da administração:
  • Administração Científica (Taylorismo): com ênfase nas tarefas, buscava a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, o foco era no empregado. Apesar de apresentar como vantagens a produtividade e a eficiência, não levava em consideração as necessidades sociais dos funcionários.
  • Teoria Burocrática (Weber): com ênfase na estrutura, tinha como objetivo a racionalidade organizacional e a organização formal (baseada em regras e normas). Focava na organização inteira. Apresentava muita rigidez e lentidão, apesar de ter como vantagens a consistência e a eficiência.
  • Teoria Clássica (Fayol): também apresentava ênfase na estrutura. No entanto, o foco estava no gerente (visão de cima para baixo). Defendia o planejamento como uma das funções principais do administrador, o qual teve a profissionalização de seu papel como gerente.
  • Teoria das Relações Humanas: como o próprio nome já indica, sua ênfase estava nas pessoas. Iniciada a partir da experiencia de Hawthorne (análise das relações da produtividade com a iluminação da fábrica de equipamentos eletrônicos de Hawthorne), defendia um enfoque na organização informal, na comunicação, liderança, motivação e dinâmicas de grupo.
  • Teoria Estruturalista: apresenta ênfase tanto na estrutura como no ambiente. Sendo assim, ela tem uma abordagem plural que observa a organização, tanto no seu aspecto formal quanto informal, e também o ambiente e como a organização interage e aprende com ele.
  • Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura. Sustenta-se na prática da Administração, na reafirmação dos princípios da Teoria Clássica e gerais da Administração, porém de forma redimensionada.
  • Teoria Comportamental: ênfase nas pessoas. Apresenta um enfoque behavorista. Apesar dela ser decorrente da Teoria das Relações Humanas, ela oferece uma visão do comportamento inserido no contexto organizacional.
  • Teoria Contingencial: ênfase no ambiente e na tecnologia. Defende tanto que não há uma melhor maneira de organizar, como também que uma forma de organizar pode não ser eficaz da mesma forma em todas as situações.
Bibliografia:
CERVANTES, Caravantes, R; PANNO, Cláudia C., KLOECKNER, Mônica C. Administração: teoria e processos. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005.
MOTTA, Fernando Carlos Prestes; ISABELLA Gouveia de Vasconcelos. Teoria Geral da Administração.3ª Ed. Ver. – São Paulo: Cengage Learning, 2015.

sábado, 9 de novembro de 2019

eSocial


O Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, também conhecido como eSocial, é parte integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O SPED foi criado através do Decreto n° 6.022/2007 como parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010), e iniciou-se através da implementação de três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e NF-e - Ambiente Nacional.
O eSocial veio agregar ao SPED a parte trabalhista, previdenciária e fiscal sobre a folha de pagamento.
Os dados a serem transmitidos ao eSocial em grande parte já constam em outras obrigações acessórias, tais como CAGED, RAIS, GFIP, etc., mas há informações totalmente novas no eSocial, que não estão em nenhum dos sistemas atuais.
Desta forma, haverá necessidade de os empregadores readequarem seus sistemas de folha de pagamento com o fim de tornarem-se aptos à transmissão do eSocial. Caso contrário, em alguns casos, o canal acusará divergência, e a informação não poderá, assim, ser enviada de forma válida.

Objetivo
O eSocial foi criado com o objetivo de atingir diversas finalidades, dentre as quais podem-se destacar:
- abranger em um único aplicativo toda a escrituração da folha de pagamento, com todos os seus eventos, tais como admissão, folha de pagamento mensal, 13° salário, férias, afastamentos, CAT, etc., inclusive o registro de empregados, simplificando, assim, a emissão, e uniformizando as obrigações acessórias trabalhistas e tributárias dos empregadores aos diversos órgãos envolvidos no sistema (Secretaria do Trabalho, Caixa Econômica, Secretaria da Previdência, INSS e Receita Federal).
- Garantia dos direitos trabalhistas
- Pleno controle por parte da fiscalização (trabalhista e RFB) de todas as obrigações e débitos trabalhistas, previdenciárias e fiscais.

Obrigações que tendem a ser extintas com o eSocial
A legislação ainda não traz claramente quais as obrigações acessórias serão substituídas pelo e-Social, mas, conforme estudos, e com base no leiaute já aprovado, pode-se afirmar que tendem a ser extintas futuramente as seguintes obrigações acessórias:
- Livro de Registro de Empregado;
- Folha de Pagamento;
- Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP);
- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
- Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
- Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);
- Manual Normativo de Arquivos Digitais (MANAD).

Implantação
O eSocial começou a ser implantado em janeiro de 2018, por fases, e grupos de empresas, baseados no faturamento e enquadramento.
Atualmente o cronograma foi adiado pois a Lei n° 13.874/2019, publicada em Edição Extra do DOU de 20.09.2019, em seu artigo 16, traz que o eSocial será substituído, por sistema simplificado de escrituração digital de obrigações previdenciárias, trabalhistas e fiscais.
Mas alguns eventos ainda continuam sendo obrigatórios, mesmo com o anuncio do novo sistema.

Referências: